Procedimentos
Fazer Cirurgia Plástica é uma alegria e um privilégio. Mas não foi sempre assim. De início, os outros cirurgiões a olhavam como especialidade menor, destinada primordialmente a satisfazer a vaidade das mulheres. Foram necessárias duas grandes guerras e várias guerras menores para que percebessem seu enorme alcance e sua grande importância. Isto não mais se discute. Entretanto, o preconceito ainda transparece em muitos aspectos, corroborado pela propaganda antiética de alguns profissionais despreparados e que visam ao lucro fácil e imediato. No imaginário coletivo, cirurgia plástica ainda é sinônimo de procedimentos estéticos, mesmo entre profissionais da área da saúde.
Certamente, a possibilidade de, com uma cirurgia estética, trazer equilíbrio e bem estar físico e mental a uma pessoa estimula em muito o cirurgião. A felicidade de uma cirurgia bem realizada e a mudança de estado de espírito e confiança, expressados pelos pacientes, são situações comumente vistas e que ajudam a divulgar a Cirurgia Plástica como procedimento eminentemente estético. Contudo, para o especialista com boa formação não há divisão uma divisão absoluta entre estético e reparador. Toda cirurgia traz embutida as duas partes. Uma cirurgia “estética” tem o componente reparador ao trazer as estruturas que estavam fora de posição para o local ideal, e toda cirurgia “reparadora” traz de volta a função, mas também o melhor aspecto estético possível.
Não menos importante, é o alerta sobre a estrita observância dos preceitos do Código de Ética Médica de diligência, perícia e prudência os quais, somados à boa relação médico-paciente, possibilitam o exercício correto da Medicina.